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ISIS VALVERDE ASSUME AFFAIR COM URIEL DEL TORO

  • Foto do escritor: antonio carlos Provesi
    antonio carlos Provesi
  • 1 de set. de 2014
  • 2 min de leitura

nacionalistas do País de Gales observam com interesse o processo escocês

por Katrin Bennhold / Do “New York Times”

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Bandeiras galeses em uma rua perto do castelo em Caernarfon, País de Gales - / ANDREW TESTA/NYT

CAERNARFON, PAÍS DE GALES — Twm Morys cozinhava cenouras para seus filhos quando parou por um momento para recitar um canto de batalha do século XV em gaélico. Marcando as consonantes guturais numa estrutura da cozinha até ressoarem em todos os cantos do cômodo, Morys, um poeta bem conhecido, disse que estava na hora de pôr um “impulso arrebatador” na sua gente.

Ele não é o único. Nas velhas montanhas que rodeiam Caernarfon, uma vila costeira no Norte do País de Gales, onde oito de cada dez pessoas falam a língua celta nativa — e muitas têm nomes que outros britânicos nem se atreveriam a pronunciar — os nacionalistas galeses estão de olho na independência escocesa. Em pouco mais de duas semanas, a Escócia celebra um referendo para determinar se abandona o Reino Unido. Gales observa isto com um misto de inveja, excitação e ansiedade.

— Se a Escócia votar ‘sim’, o gênio terá escapado da lâmpada — disse Leanne Wood, líder do partido nacionalista galês Plaid Cymru.

Só um de cada dez votantes galeses apoia a independência, comparados a quatro de cada dez na Escócia, mas Wood acredita que isto pode mudar:

— As placas tectônicas do Reino Unido estão se movendo.

Os tremores do debate escocês já podem ser sentidos por todo o Reino Unido. Aconteça o que acontecer no próximo dia 18, demandas por mais autonomia regional irão remodelar o país. Na Irlanda do Norte, os nacionalistas divisam uma oportunidade para reavivarem o sonho de uma Irlanda unida. Cornualha conseguiu recentemente um status de minoria nacional para os seus residentes célticos. Mesmo a sempre esquecida Inglaterra do Norte começa a falar mais alto, questionando uma cada vez maior concentração de riqueza em Londres e no Sudeste.

Mas em Gales, talvez mais do que em nenhum outro lugar, os nacionalistas tomaram como própria a causa da independência escocesa, na esperança de agitar as paixões locais. Se não para uma independência plena, talvez para um autogoverno.

De fato, Gales e Escócia têm muito em comum, sem falar em uma lealdade inabalável para qualquer equipe esportiva que jogue contra a Inglaterra, sua vizinha outrora poderosa e ainda dominante.

Desde que Margaret Thatcher, a primeira-ministra conservadora, fechou as suas indústrias pesadas, os eleitores escoceses e galeses votam mais à esquerda que os ingleses. Há, segundo Peter Florence, diretor do festival literário galês Hay, um sentimento comum de não se sentirem representados no Parlamento britânico. Mas, apesar das semelhanças, o País de Gales é menor e mais pobre que a Escócia. Não tem petróleo para compensar os subsídios de Londres que sustentam os seus serviços públicos.

— Chegamos cem anos tarde — lamenta Florence, em referência à abundância de carvão galês que uma vez impulsionou a Revolução Industrial britânica.

Se ele fosse escocês, votaria pela independência.

— Mas nós simplesmente não podemos custeá-la.


 
 
 

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duvido muito do trabalho jornalístico tendencioso e parcial da rede globo
 
Tudo o que a Globo faz visa os próprios interesses e dos grupos que os financiam prá isso. Hoje, o que parece ser honestidade, veemência, credibilidade, na verdade sempre fora  anteriormente subserviência aos três poderes corruptos da nação. A Globo sempre fez utilidade púbica.
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