A BESTIALIDADE DILMA E PT FIZERAM DO BRASIL O INFERNO EM VIDA. INJUSTIÇAS HUMANAS

É com inenarrável satisfação que anuncio a chegada de mais uma WandNews, a coluninha que destaca as principais irrelevâncias da semana.

Hoje temos a história dramática de mais um empregador doméstico brasileiro, a diretora da escola que faz discriminação religiosa, a Senzala Loft com um Itaú de vantagens e um Wando Responde ao negacionista confuso.

Como de costume, o chorume rolou solto durante a semana. Primeiro tivemos Marina da Silva mudando programa de governo para obedecer às exigências de Malafaia, que deu 48 horas para ser atendido. E foi. Depois tivemos o auditor do STJD que, depois de trabalhar no caso que condenou o Grêmio no caso Aranha, passou por uma situação constrangedora: descobriu-se que ele habitualmente compartilhava imagens preconceituosas nas redes sociais.

Mas o grande vencedor de hoje veio do Facebook, o espaço que reúne as condições ideais de pressão e temperatura para a fabricação do nosso choruminho perfeito.

A vida não está fácil para o empregador brasileiro. Principalmente o do setor doméstico, que vem passando por uma fase dramática e desesperadora. Trago o desabafo da Leonor, uma valorosa empregadora doméstica brasileira que está cansada de tudo-isso-que-está-aí.

Ela tentou “não se manifestar”, mas algumas coisas romperam com os limites da sua “tolerância como cidadã”. Até a gestão Fernando Henrique, os empregados domésticos de Leonor a tratavam com carinho e valorizavam o emprego. Chegou a “majestade” do torneiro mecânico e tudo mudou. Primeiro ganharam as bolsas, depois aumento de salário mínimo, e agora - vejam só - desfrutam até da CLT. O que mais essa gente vai querer?

Leonor, que “tem funcionários há 22 anos”, afirma ainda que trata a criadagem com “compreensão, pontualidades nos pagamentos e respeito”. Apesar de tudo isso ser nada mais que uma obrigação, nossa amiga ostenta com orgulho, como se fosse um Troféu Empregador do Ano.

Por causa da falta de respeito do chofer, que abandonou o emprego e deixou Leonor na mão, sua mãe perdeu fisioterapia, sua filha perdeu a prova e - pasmem - ela está tendo que ir trabalhar de táxi. Um verdadeiro horror.

Os amigos dessa nobre sofredora da classe-média alta prestaram solidariedade e endossaram o quadro social sombrio pintado por ela:

Como anda insolente a criadagem moderna, não? Você dá a mão, querem o braço. As relações profissionais já não são mais as mesmas. Essa gente não para muito tempo nos empregos, vive no Whatsapp e se encosta no seguro-desemprego! Onde vamos parar? #AcordaBrazil

A praga do racismo aplicado à religião parece não ter fim. Tem juiz dizendo que candomblé e umbanda não são religiões. Tem pastor e deputado federal profetizando o “sepultamento de pais de santo”. Tem traficante de drogas evangélico expulsando terreiros das favela. Enfim, a perseguição contra as religiões afro-brasileiras é constante. Essa é a conclusão que se chega quando nos deparamos com mais essa notícia inacreditável:

O pastor demoniza aqui, o juiz sentencia ali, o traficante reprime acolá. Agora chegou a vez das escolas barrarem os praticantes dos cultos afro-brasileiros. Um garoto de 12 anos, que já sofria preconceito por parte de alguns alunos, foi impedido de entrar pra aula pela diretora da escola. Motivo? Ele usava guias de candomblé. Confira o depoimento da mãe:

"Na segunda-feira retrasada, quando fui levar meu filho para a escola, a própria diretora colocou a mão no peito dele e disse que ele não iria entrar. Fez isso na frente de todo mundo. Ele voltou para casa muito triste, chorou a semana inteira porque não ia poder mais estudar. (…) foi muito triste o que passei. Nada vai apagar a humilhação que meu filho sofreu"

A educadora não admitiu que a criança entrasse com as guias, mesmo por dentro da camisa do uniforme. Um espaço de aprendizado, onde deveria se aprender a respeitar todas as culturas, acaba virando mais um foco de disseminação de preconceito. E é pra essa querida diretora que mando o beijo no coração de hoje.

Se o aluno fosse com uma corrente com crucifixo ou uma estrela de Davi, alguém duvida que ele teria sua entrada autorizada?

A temática escravocrata é uma das preferidas de certos estabelecimentos comerciais. Há supermercados que já decoraram seus corredores com estátuas de negros acorrentados por grilhões. Isso pra não falar da grande quantidade de bares, restaurantes e pizzarias espalhados pelo país batizados de “Senzala”.

Mas o mau gosto pode ir ainda mais longe, como podemos observar em um empreendimento hoteleiro de Neca Setúbal. Socióloga, herdeira do Itaú e braço direito de Marina, ela também é proprietária de um hotel fazenda de luxo no interior de São Paulo. Veja como foram batizados os quartos:

Sim, isso mesmo. Essa belíssima fazenda do século XVIII virou um hotel, onde os visitantes podem desfrutar de uma experiência colonial bastante realista. As antigas senzalas do local foram reformadas, transformadas em chalés e batizadas de “Senzala Loft” e “Senzala Padrão”.

Por apenas R$ 2.754,00, um casal pode se hospedar no “Senzala Loft” e relaxar no mesmo lugar onde escravos foram açoitados durante séculos. Uma experiência indescritível.

É como ir a Berlim, se hospedar no Hotel Auschwitz e dormir no quarto “Campo de Concentração”.

No post “Novos episódios do racismo à brasileira”, o amigo internauta apareceu reclamando da falta de representantes das suas ideias na política brasileira:

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