Atentado terrorista deixa 14 feridos no metrô de Santiago. A coisa tá pegando, também no feminismo c
- antonio carlos Provesi
- 9 de set. de 2014
- 2 min de leitura
AFP/AFP - Polícia chilena chega até estação de metrô Escola Militar, em Santiago, após forte explosão em 8 de setembro de 2014
Uma forte explosão na estação de metrô Escola Militar, em Santiago, deixou 14 feridos, em um ato denunciado pelo governo chileno como "terrorista".
O ministério do Interior revisou o número de feridos para 14, sendo que sete sofreram danos auditivos causados pelo estrondo da explosão e quatro, danos físicos ao serem atingidos por estilhaços, como fratura e amputação de dedos. Nenhuma das vítimas corre risco de morrer.
"O que ocorreu hoje é horrível, tremendamente condenável, mas o Chile é e seguirá sendo um país seguro", afirmou a presidente chilena, Michelle Bachelet, após visitar três dos sete feridos, em uma clínica da capital. Leia também: Bachelet condena atentado, mas declara que Chile continua sendo seguro Ataque da Al Shabab contra comboio da UA deixa 15 mortos na Somália
Bachelet disse que o atentado é um dos atos mais "abomináveis e covardes" já vistos no Chile, porque "tem como objetivo atingir as pessoas, gerar medo e matar inocentes".
A presidente destacou que no final do mês enviará um projeto de lei que modifica a legislação antiterrorista, para torná-la mais eficiente e adaptá-la aos padrões internacionais.
A detonação aconteceu às 14h15 local (horário de Brasília) em uma área de alimentação na hora do almoço. Segundo as primeiras informações citadas pela imprensa, o artefato foi feito com um extintor e um dispositivo de relojoaria e colocado dentro de uma lata de lixo.
"Ouvi um barulho forte e senti cheiro de pólvora", explicou à AFP Hernán Capdeville, que estava entre as milhares de pessoas que passam diariamente pela Linha 1 do metrô, a mais movimentada da capital.
"Foi horrível. Uma mulher ficou caída. Os fregueses saíram todos correndo sem pagar, deixando a comida nos pratos", disse à AFP Rosa Valdés, que trabalha em um restaurante na estação atingida.
As linhas de metrô continuaram funcionando normalmente, embora a polícia tenha suspendido temporariamente a parada na estação Escola Militar. A perícia já iniciou seu trabalho para determinar a origem do artefato e suas características.
De acordo com o Ministério do Interior, os suspeitos são dois jovens que teriam fugido em um veículo. Bachelet suspendeu sua agenda e convocou uma reunião de emergência em La Moneda.
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