EUA e árabes lançam ataque aéreo contra os terroristas que querem se denominar Estado Islâmico
- antonio carlos Provesi
- 25 de set. de 2014
- 2 min de leitura
Os EUA e cinco nações árabes lançaram um ataque aos militantes radicais do Estado Islâmico na Síria. O presidente americano Barack Obama declarou que esta luta contra os jihadistas 'não é apenas da América'

Além dos EUA, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Catar, Jordânia e Bahrein colaboraram nos ataques em território sírio
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Os ataques tiveram caças, bombardeiros e mísseis Tomahawk atingindo 22 alvos na Síria

Além dos terroristas do Estado Islâmico, os ataques também visaram o Khorasan, um grupo aliado à al-Qaeda

O presidente Obama declarou: 'A América tem orgulho de estar ombro a ombro com estas nações para garantir a segurança de todos

Obama seguiu: 'A força desta coalisão torna claro ao mundo que esta não é uma luta apenas dos EUA'

Obama declarou: 'Acima de tudo, o povo e os governos do Oriente Médio rejeitam (o terrorismo), e levantam-se em prol da paz e da segurança que o povo da região e o mundo merecem'

Embora nenhum país europeu tenha se envolvido diretamente neste ataque aéreo, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, apoiou a ação

Cameron disse à NBC: 'não podemos escolher não participar desta luta'

O porta-voz do Departamento de Estado Americano, Jan Psaki, disse que os EUA haviam alertado a Síria para que 'não reagisse ao ataque das aeronaves americanas'

Após os ataques aéreos houve protestos diante da Casa Branca

O principal aliado da Síria, a Rússia, alertara anteriormente contra a ação militar no país árabe, sem o apoio de uma resolução da ONU, e declarou que o ataque é uma violação da soberania nacional daquele país

O líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, declarou: 'somos contra os ataques americanos e uma coalização internacional na Síria'

O secretário de Estado americano, John Kerry, declarou que a 'geografia das fronteiras' não restringiria a ação americana contra os terroristas do Estado Islâmico

Kerry declarou em um encontro nas Nações Unidas que os terroristas 'serão responsabilizados pela atrocidade de seus atos'

O Observatório Sírio para Direitos Humanos declararam que pelo menos 120 terroristas foram mortos, além de oito civis

O Observatório acrescentou que 70 dos mortos eram do Estado Islâmico, enquanto os outros 50 militantes eram ligados ao Khorasan

O Estado Islâmico tem avançado por áreas consideráveis do território iraquiano e sírio e foram responsáveis por muitas atrocidades, incluindo a execução de cristãos que se recusam à conversão e a decapitação de ocidentais

As forças aliadas já lançaram diversos ataques contra o Estado Islâmico em território iraquiano, mas nesta semana foram pela primeira vez atacadas posições na Sìria

O Pentágono declarou que os ataques na Síria são parte de uma 'campanha sustentada pelo ar' contra o Estado Islâmico e que cerca de 200 ataques aéreos foram lançados desde o mês passado
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